Esta manhã, dei uma vista de olhos na minha agenda para o próximo fim-de-semana. Quatro jogos de basebol e duas festas de aniversário dominam a paisagem, juntamente com uma lista de tarefas domésticas e tarefas mais longas do que qualquer homem deveria enfrentar. E esses, supostamente, seriam os meus dias de folga!
A Bíblia diz que os filhos são uma recompensa do Senhor, e bem-aventurado o homem cuja aljava está cheia deles (Salmo 127: 3-5). Confirmei com toda a certeza que isso é verdade. Mas também descobri que quanto mais cheia está a minha aljava (tenho cinco lindas flechas), mais difícil é encontrar tempo para dar a cada criança a atenção que ela precisa e merece. Consegues identificar-te? Em caso afirmativo, aqui estão 10 coisas que faço para desenvolver o meu relacionamento com os meus filhos, apesar de uma agenda agitada.
1. Viagens de carro. Eu levo um filho para muitas das tarefas diárias que tenho para fazer, seja para levar o lixo, para a livraria ou para o supermercado. Costumo falar em eventos a várias horas de distância. Se eu puder pagar e se for viável, levo um dos meus filhos comigo. Eles gostam muito do tempo de qualidade a sós com o pai (talvez seja por causa de todo o fast food que comemos?). O tempo que passamos juntos não tem preço. Muitas vezes, é uma aventura que nós nunca esquecemos e é uma grande oportunidade para eu me conectar com um dos meus filhos.
2. Alcunhas. Cada um dos meus filhos tem uma alcunha que mais ninguém tem. Temos um rato, um urso, um pássaro e até um macaco (mais alguns e podemos abrir um jardim zoológico!). Estas alcunhas foram dadas como um símbolo especial de meu afeto. “Qualquer um pode chamá-lo pelo seu nome”, digo, “mas só eu o posso chamar pela sua alcunha!” Quero que meus filhos saibam que ocupam um lugar especial na minha vida, que os amo única e individualmente.
3. Encontros. Tenho encontros com cada um dos meus filhos. Como a minha esposa, eles merecem ter toda a minha atenção de vez em quando. Isso significa mais do que apenas deixá-los juntarem-se a mim enquanto faço algumas coisas. Eu construo o tempo em torno deles e planeamos isso juntos. Normalmente passa por sairmos para almoçar nos dias de aula. Vou buscá-los, mas não sem primeiro pedir permissão ao professor: "Importa-se que leve a minha filha para um almoço grande e inacreditavelmente especial?" Depois, a caminho do almoço, digo sempre a mesma coisa para a minha filha. “O céu é o limite, para onde queres ir?” Uma vez que temos um tempo limitado para comer antes de voltarem para a escola, o céu costuma ser bastante económico.
4. Um mestrado. Eu quero saber tudo sobre os meus filhos. Tenho tentado fazer um mestrado, com especialização em família. Quero atender às necessidades deles da melhor maneira possível. Livros como "As Cinco Linguagens do Amor" de Gary Chapman e "O Livro da Ordem de Nascimento" de Kevin Lehman permitiram-me entender melhor como é que os meus filhos aprendem e crescem. Cada um é diferente e único. Eu faço perguntas como: "O que farias se tivesses um milhão de euros?" “Se pudesses escolher ter qualquer superpoder, o que escolherias?” “De todos os desportos que praticas, qual é o teu favorito e porquê?” Podes aprender muito sobre os valores dos teus filhos, dos seus sonhos, desejos e aspirações ao fazer perguntas como estas. As perguntas ajudam-me a entender os meus filhos e permitem-me “calçar os seus sapatos”. Também mostra aos meus filhos que estou interessado neles.
5. Comam juntos. Na nossa casa, o pequeno-almoço é um caos e, na hora do almoço, estamos espalhados aos quatro ventos. Tanto quanto os nossos horários permitem, tentamos jantar juntos como uma família. Este é o nosso momento de reconectar e recarregar após um dia agitado. É a nossa oportunidade de comemorar vitórias, ajudar uns aos outros nas coisas difíceis, fazer um devocional curto, rir, chorar, contar uma piada, ouvir uma história, sentar e sentirmo-nos parte de uma família.
6. Orem juntos. A oração é importante para mim. Quer seja a caminho do jogo de futebol, no carro quando a ambulância passa por nós para ir socorrer num acidente, à noite antes de dormir, a caminho da escola ou à mesa ao jantar, oramos pelo passado, pelo presente , e pelo futuro. Agradecemos a Deus por ter enviado o Seu Filho por nós, por nos abençoar e ajudar. Oramos sobre as suas necessidades e preocupações atuais e para que permaneçam fiéis e fortes na sua fé. E oramos juntos pelas suas futuras ocupações e pelos seus futuros esposos/esposas, pedindo a Deus que os faça crescer na fé e na pureza.
7. Viagens em família. Eu acredito que uma família que brinca em conjunto permanece unida. Durante o verão, costumamos ir para o condomínio de esqui de um amigo (normalmente ninguém o usa durante esse período). É uma excelente maneira de passar um tempo de qualidade e ininterrupto com os meus filhos. Quando falo em retiros, organizo como parte de minha remuneração um momento em que podemos voltar com a família para desfrutar das instalações. Andar à volta do lago local, andar de bicicleta, fazer caminhadas, acampar, nadar, ir a um museu, a desfiles, aos fogos de artifício do primeiro de julho… a lista é interminável. Ah, e por falar nisso, deve estar a perguntar-te se eu gosto de todas estas atividades. Hum ... não, nem sempre. Mas o amor é também um sacrifício e eu amo os meus filhos.
8. Estar disponível. Os nossos filhos precisam de saber que são importantes para nós. Os meus filhos têm permissão para me ligar para o telemóvel pessoal ou para o do trabalho sempre que precisarem. Às vezes, eles deixam mensagens como: "Ei, pai, acabei de ligar para dizer que te amo". "Pai! A mãe quer que tu ... ”Acho que a minha melhor hora de qualidade é à noite, quando os meus filhos vão dormir. Vou apenas deitar-me ao lado deles e falar sobre o dia deles.
9. Coloca as atividades deles no teu horário. A minha agenda está cheia de treinos, jogos, reuniões escolares e outros eventos importantes que eu não quero perder. Nem sempre posso estar em todos eles, mas, tanto quanto possível, estou lá para torcer por eles. E se eu não puder estar lá, quero lembrar-me do seu grande dia, para que eu possa perguntar-lhes sobre isso mais tarde.
10. Joga os jogos deles. Cada um dos meus filhos tem interesses especiais e, quando o meu tempo permite, jogo os seus jogos com eles. Pode envolver jogar hóquei, jogar Uno ou damas, assistir a um filme infantil, brincar às casinhas, chá ou jogos de vestir, ou assistir a produções de teatro em casa.
A Bíblia fala das crianças como flechas. Eu imagino-me a mirar, puxar o arco e a lança-los ao mundo. O alvo que eles atingem depende em grande parte do valor que eu investir neles hoje. Quero ajudá-los a tornarem-se independentes e desenrascados, a serem livres para serem quem Deus os dotou para ser e para inspirá-los a maiores alturas e profundidades. É preciso esforço? Podes crer que sim - é como um trabalho em tempo integral!
Eu falho? Muitas vezes. Mas sinto que é como correr uma maratona com os meus filhos: há um determinado período de tempo que tenho com cada um dos meus filhos e quero fazer o que puder com o tempo de que disponho. Eu não estabeleço metas elevadas, não me comparo com outros pais mais espirituais ou mais perfeitos; Eu faço apenas o que posso e deixo os resultados com Deus.
Às vezes, a melhor coisa que posso fazer pelos meus filhos é descansar: enrolar-me no sofá e dormir. Sem negligenciá-los, tento ensiná-los a confiar mais no seu Pai celestial do que no terrestre. Às vezes, preciso estar à frente deles, a puxa-los para novas aventuras; outras vezes estou ao lado deles, a percorrer as vitórias e os fracassos com eles; outras vezes ainda, o meu lugar é atrás deles, encorajando-os a ir em frente, estender a mão, puxar as suas próprias flechas e deixá-los voar.
Às vezes, há escolhas difíceis? Sim. Vale a pena? Sempre.
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