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O JOGO DO ADIVINHA

Por FamilyLifeFIVE* #10

 

Imagine-se a entrar numa padaria. Entra na loja com entusiasmo à espera de conseguir alguma coisa boa para levar. Fica na frente do balcão e espera até que alguém pergunte o que deseja. A senhora atrás do balcão faz a pergunta mas você não responde. A senhora repete a pergunta um pouco mais alto, para o caso de não ter sido ouvida na primeira vez. Olha para ela, mas ainda assim não responde. Em seguida, ela tenta fazer uma sugestão concreta: "Talvez goste de um destes deliciosos bolinhos?"  Você balança a cabeça: "Não".  Então, ela oferece-lhe um folhado integral.  Você apenas balança a cabeça, agora ainda mais.  "Gostaria de experimentar um pouco do nosso pão de centeio?"  "Não, eu também não quero isso", consegue dizer.

 

 

A senhora, que está entre o irritada e furiosa na escala da raiva, pede que se decida rapidamente, porque há outros clientes à espera.  Ela tenta ser amigável, mas o tom da sua voz diz o contrário.  Com esse comentário, você fica com irritado e sai da padaria murmurando para si mesmo o quão rude era dela não lhe oferecer o que realmente queria. Inacreditável!

 

Essa história parece-lhe descabida? Sim, claro! Mas é assim que agimos frequentemente nos nossos relacionamentos.  Esperamos que o nosso parceiro adivinhe o que queremos. Então, quando eles não acertam (ou não o fazem), ficamos desapontados.

 

Vamos supor que gostaria de ter ajuda a tirar a loiça da máquina, mas o seu cônjuge está sentado no sofá a ler alguma coisa no seu smartphone.  Como é que ele(a) se atreve a ficar sentado(a) assim enquanto você arruma a louça toda?  Sente a sua raiva a aumentar lentamente.  Até deixa escapar um suspiro bem alto e faz o possível para fazer barulho com a louça sem partir nada. Ele(a) não deveria entender e vir ajudar?

 

Temos que aprender a expressar as nossas necessidades e a pedir o que queremos. Às vezes, isso exige coragem, pois corremos o risco de ser rejeitados. Mas, ao mesmo tempo, sentimos um certo sentimento de rejeição quando as nossas necessidades não são atendidas.

Terry Real, autor e terapeuta, tem uma regra simples: “Não temos o direito de reclamar de algo que não recebemos se nunca o pedimos.”

 

 O que parece lógico no exemplo da pastelaria pode exigir um pouco de prática na vida real!

 

 Passando para o próximo nível no nosso relacionamento:

 Faça a experiência - seja ousado(a) e peça o que deseja!


*Blog de FamilyLife Suiça com a Máxima FamilylifeFIVE - 5 minutos para o seu relacionamento

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